segunda-feira, 27 de junho de 2011

Entrevista EXCLUSIVA com Gleison Tibau


Inaugurando essa coluna, o Golpe Baixo tráz pra você uma entrevista exclusiva com o potiguar e peso-leve do UFC, Gleison Tibau.

Golpebaixo: Pra começar, pode falar um pouco de você pros nossos leitores? Idade, altura, peso, coisas que gosta e coisas que não gosta, por exemplo.
Gleison Tibau: 27 anos, 1,77m , 82 kg em média. Gosto de estar com os amigos, família e passear. Não gosto de ver injustiças e a pobreza no Brasil.

Golpebaixo: Foi difícil vencer no mundo do MMA? Como foram seus primeiros passos no mundo das lutas?
Gleison Tibau: Com certeza, muito difícil. Não é fácil chegar num país desconhecido, com uma lingua diferente, uma cultura adversa da sua. Os primeiros passos vieram de minhas vitórias no Brasil, o que chamou a atenção do pessoal da UFC.

Golpebaixo: Você luta bem abaixo do seu peso normal. Como foi pra você descobrir a sua categoria de peso ideal? E qual o peso você normalmente anda antes de suas lutas?
Gleison Tibau: Normalmente estou na casa dos 82, 83 kg, tendo que perder muito então pra chegar nos 70 kg que exige minha categoria. Não foi uma questão de descobrir, e sim de imaginar que a categoria (light weight) era a mais apropriada pra um atleta como eu, com meu porte físico e altura. Apesar disso, é a mais difícil de competir no UFC, uma vez que há mais atletas do que as outras. Não é moleza.

Golpebaixo: Hoje você é um atleta o tempo todo, mas antes, o que você fazia? Foi difícil conseguir viver de MMA?
Gleison Tibau: Antes eu apenas treinava e lutava. Viver apenas do MMA, como atleta profissional, é possível, mas é um caminho longo e de muita disputa – dentro e fora do tatame. É preciso ter suporte em todos os sentidos, a começar por uma boa equipe de treino. Coisa que tenho com o pessoal da American Top Team, e junto do meu treinador principal, Stefane Dias (Mestrão).

Golpebaixo: De todas suas lutas, qual a que você considera sua melhor apresentação? E qual a que mais te desapontou?
Gleison Tibau: Posso dizer que como estou sempre em evolução, a última vitória (luta) representa o que melhor consigo fazer, meu máximo.
Não há como dizer a que mais me desapontou, porque mesmo lutando muito bem, sempre temos que dar crédito a quem está do outro lado. Talvez com o Jim Miller eu pudesse ter me saído melhor, vinha de uma boa sequencia de vitórias. Ou mesmo com o Melvin Guillard, numa decisão controversa dos juízes.

Golpebaixo: De todos os seus oponentes, quem foi o mais complicado de se lutar, o mais durão, casca-grossa?
Gleison Tibau: Acho que o Jim Miller.

Golpebaixo: Com duas boas vitórias seguidas, e sua última derrota sendo pra o próximo contender Jim Miller, como você se vê na classificação e na batalha pelo título?
Gleison Tibau: Acredito que estou num bom caminho e que o cinturão será uma consequência disso tudo. Hoje estou bem ranqueado.

Golpebaixo: Com tudo que vem acontecendo, UFC no Brasil, duelo de títulos entre brasileiros e tudo mais, como você vê a atual situação do Brasil no MMA?
Gleison Tibau: O nosso país está muito bem representado em todas as categorias do UFC e isso é o reflexo de que existe muito potencial, muita gente boa que pode surpreender. É um orgulho muito grande pra todos nós lutadores ver que o Anderson Silva vem levando o nome do esporte no mundo todo. E ele é brasileiro. Melhor do que isso, impossível.

Golpebaixo: Se você pudesse escolher o seu próximo oponente, quem seria?
Gleison Tibau: Eu gostaria de encarar o Clay Guida, que é um lutador bem conhecido, e que poderia me projetar mais ainda pra enfrentar o número um, Frank Edgard.

Golpebaixo: E essa tatuagem no braço, tá completa?
Gleison Tibau: Ainda não.

Golpe Baixo: Muito obrigado Gleison, grande abraço e tudo de bom.
E é isso pessoal, espero que tenham gostado.
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