quarta-feira, 16 de março de 2011

Entrevista com Gleison Tibau - Tatame - Março 2011


Gleison Tibau

terça-feira, 15 de março de 2011 - 17:11:01
Por Guilherme Cruz

O peso leve Gleison Tibau voltará à jaula do UFC neste sábado, em Nova Jérsei, contra o americano Kurt Pelegrino, e está com sede de vitória. Vindo de revés para o duríssimo Jim Miller, o potiguar bateu um papo com a TATAME e garantiu muita agressividade no duelo. “Podem esperar um Gleison Tibau com a parte técnica mais apurada e muito agressivo na luta. Isso todos notarão. E, obviamente, com muita sede de vitória”, garante o casca-grossa, mandando um recado ao oponente, que tem um jogo de chão bem afiado, para que não tente lutar Jiu-Jitsu contra ele. “Ele é muito habilidoso no chão, mas fazendo isso terá sérios problemas, já que esta é a área que mais domino... Não tem como ganhar de mim por aí”, avisa. Confira abaixo o bate-papo exclusivo com o atleta, que entre outros assuntos comentou a saída de grandes nomes da equipe ATT, como Gesias Cavalcante, Jorge Santiago, Antônio Pezão e Danillo Índio.

Como está a preparação para a sua próxima luta?

Minha preparação foi excepcional. O foco do treino foi o aperfeiçoamento da técnica e uma melhora na condição aeróbica. Consegui fazer ajustes em alguns detalhes, como os golpes em pé, e novas estratégias de ataque.

O Kurt Pellegrino é um dos caras mais duros dessa categoria, e tem um chão bem afiado. Você acredita que ele vai fugir da trocação com você?

Acredito sim, pois ele é muito habilidoso no chão, mas fazendo isso terá sérios problemas, já que esta é a área que mais domino... Não tem como ganhar de mim por aí.

Você tem dado uma atenção especial ao chão nos treinos? Com quem você tem treinado na ATT?

Sim, com certeza. A cada dia venho ajustando meu chão com a ajuda dos excelentes treinadores de Jiu-Jitsu que temos, como Parrumpinha, Libório, Conan e toda a equipe da ATT.

Você estava em boa fase no UFC, mas acabou perdendo para o Jim Miller. O que saiu errado naquela luta?

Eu estava muito preparado para aquele combate. Fui pra dentro dele, com vontade, mas o Jim acertou alguns golpes fortes que me tiraram da estratégia da luta. Isso me abalou muito. Se eu não estivesse bem preparado fisicamente teria sido nocauteado logo. Entretanto, procurei me manter tranquilo e voltar à disputa. No final estava totalmente recuperado e consegui chegar em cima dele, mas não houve mais tempo pra nada. O tempo é precioso na UFC...

O que os fãs podem esperar de você nesse retorno?

Podem esperar um Gleison Tibau com a parte técnica mais apurada e muito agressivo na luta. Isso todos notarão, sentirão a diferença. E, obviamente, com muita sede de vitória.

Muitos nomes fortes deixaram a ATT na última semana. Como você viu isso?

Eu e toda a equipe da ATT ficamos surpresos e tristes com a saída deles. Mas todos são meu amigos e têm suas escolhas de vida. Eles são pessoas vitoriosas e continuarão a construir suas belas carreiras dentro do esporte.

Você segue na equipe? Como você acredita que essas mudanças afetam a qualidade do seu treino?

Sim, claro. A ATT é um grupo seleto, extremamente profissional e que nos dá uma excelente condição de treino e preparação. Nada muda em nossa rotina. Já estou com o grupo há cinco anos.

Confira o Arquivo UFC

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