Os veranistas não devem sofrer tanto com as quedas de energia neste veraneio. Ontem, a Cosern anunciou que fez investimento em várias atividades de manutenção da rede elétrica durante todo o ano, desde poda de árvores até a substituição de postes e cabos, manutenção e substituição de isoladores.
De acordo com a empresa, por se tratar de uma região com salinidade elevada, foi priorizada também a lavagem de isoladores da rede elétrica, incluindo equipamentos como transformadores e chaves de proteção elétrica e de manobra. Além disso, as equipes de prontidão estarão a postos para atender aos consumidores em caso de necessidade.
A prefeitura também recebeu recursos para trocar lâmpadas. Mas isso deveria ser uma ação permanente, afinal em Tibau a Contribuição de Iluminação Pública (CIP) é fixada. Tanto faz ser pobre como rico, todo mundo paga R$ 18,00 por esse serviço que, segundo os moradores, não é de qualidade.
A informação tranquiliza os moradores que reclamam por não ter a mesma qualidade no serviço depois do veraneio. Na casa do professor Margley Moura, era preciso acender as luzes ainda de tarde porque, quando começavam os eventos, as lâmpadas não recebiam carga suficiente e equipamentos como microondas não funcionavam.
Corte
Se depender da Cosern, não vai faltar luz durante o veraneio. Pelo menos para quem pagar a conta em dia. Ontem, a Companhia emitiu 67 autorizações de cortes na cidade e obrigou muitos veranistas a correrem para não passarem o réveillon às escuras. Só na Rua do Avoador, duas casas foram desligadas, para o desespero de seus habitantes. A sorte é que a religação pode ser feita poucas horas depois de regularizada a situação. Mas não adianta tentar mudar o procedimento. Pedir não vai fazer o funcionário desistir do corte.
Consumo
A Cosern prevê um aumento no consumo de energia elétrica de aproximadamente 5,5% entre os meses de janeiro e fevereiro de 2012, em relação ao mesmo bimestre do ano anterior, período em que ocorre elevação na temperatura. Por esse motivo, o mês de janeiro de 2012 deverá apresentar a maior variação de crescimento, podendo chegar a 7,6%.
Fonte: Jornal de Fato - Edição: 31/12/2011
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